Qual era a economia dos astecas.
Qual era a economia dos astecas
A civilização asteca, que floresceu entre os séculos XIV e XVI, foi uma das mais avançadas e complexas da Mesoamérica. Sua economia era baseada em uma combinação de agricultura, comércio e tributação. Neste glossário, exploraremos em detalhes como era a economia dos astecas, abordando seus principais aspectos e características.
Agricultura
A agricultura era a base da economia asteca. Os astecas desenvolveram técnicas avançadas de cultivo, como a construção de chinampas, que eram ilhas artificiais flutuantes usadas para plantar culturas como milho, feijão e abóbora. Além disso, eles também praticavam a agricultura em terra firme, utilizando técnicas de irrigação e rotação de culturas.
Comércio
O comércio desempenhava um papel fundamental na economia dos astecas. Eles estabeleceram uma extensa rede de rotas comerciais que se estendia por toda a Mesoamérica. Essas rotas eram percorridas por comerciantes especializados, conhecidos como pochtecas, que trocavam mercadorias como alimentos, tecidos, cerâmicas e metais preciosos.
Tributação
A tributação era uma parte essencial da economia asteca. Os astecas conquistaram e dominaram muitas regiões vizinhas, exigindo tributos dessas áreas. Os tributos eram pagos em forma de produtos agrícolas, artesanato, metais preciosos e até mesmo em trabalho forçado. Esses tributos eram coletados pelos governantes astecas e distribuídos entre a nobreza e o clero.
Moeda
Embora os astecas não tivessem uma moeda oficial, eles utilizavam um sistema de troca baseado em cacao. O cacao era considerado uma mercadoria valiosa e era usado como meio de troca em transações comerciais. Além disso, os astecas também utilizavam o sistema de troca de bens e serviços, conhecido como “trueque”.
Artesanato
O artesanato era uma atividade econômica importante para os astecas. Eles produziam uma variedade de produtos artesanais, como cerâmicas, tecidos, joias e objetos de metal. Esses produtos eram utilizados tanto para o comércio quanto para o consumo interno. Os artesãos astecas eram altamente especializados e dominavam técnicas avançadas de produção.
Escambo
O escambo era uma prática comum na economia asteca. Os astecas trocavam mercadorias diretamente, sem a necessidade de moeda. Essa prática era especialmente comum nas áreas rurais, onde a troca de produtos agrícolas e artesanais era uma forma de subsistência. O escambo também era utilizado em transações comerciais entre os astecas e outras civilizações da Mesoamérica.
Produção agrícola em larga escala
Os astecas desenvolveram técnicas avançadas de produção agrícola em larga escala. Eles construíram sistemas de irrigação complexos, como canais e aquedutos, para garantir o abastecimento de água para suas plantações. Além disso, eles também praticavam a rotação de culturas, o que permitia o uso sustentável do solo e aumentava a produtividade.
Rede de armazenamento
Os astecas possuíam uma extensa rede de armazenamento para garantir a segurança alimentar da população. Eles construíam depósitos subterrâneos chamados de “telpochcalli”, onde armazenavam alimentos como milho, feijão e amaranto. Esses depósitos eram protegidos contra pragas e desastres naturais, garantindo o abastecimento de alimentos durante períodos de escassez.
Comércio marítimo
Embora os astecas fossem uma civilização predominantemente terrestre, eles também praticavam o comércio marítimo. Eles mantinham uma frota de canoas e barcos para transportar mercadorias ao longo das rotas comerciais costeiras. O comércio marítimo permitia que os astecas obtivessem produtos como sal, conchas e peixes, que não eram encontrados em suas regiões agrícolas.
Divisão de trabalho
A economia asteca era baseada em uma divisão de trabalho complexa. Cada indivíduo tinha uma função específica na sociedade, seja como agricultor, artesão, comerciante ou guerreiro. Essa divisão de trabalho permitia a especialização e o desenvolvimento de habilidades específicas, contribuindo para o crescimento econômico da civilização asteca.
Impostos
Além dos tributos coletados das regiões conquistadas, os astecas também cobravam impostos internos de sua própria população. Esses impostos eram pagos em forma de trabalho forçado, onde os indivíduos eram obrigados a prestar serviços para o governo asteca. Esses serviços incluíam a construção de obras públicas, a manutenção de estradas e a participação em projetos agrícolas.
Comércio a longa distância
Os astecas também praticavam o comércio a longa distância, estabelecendo relações comerciais com civilizações distantes. Eles mantinham rotas comerciais com povos como os maias, os zapotecas e os mixtecas, trocando mercadorias e conhecimentos. Essas relações comerciais contribuíam para o desenvolvimento econômico e cultural dos astecas.
Conclusão
Em resumo, a economia dos astecas era baseada em uma combinação de agricultura, comércio e tributação. Eles desenvolveram técnicas avançadas de cultivo, construíram uma extensa rede de rotas comerciais e exigiam tributos das regiões conquistadas. Além disso, os astecas utilizavam o cacao como meio de troca, praticavam o escambo e possuíam uma divisão de trabalho complexa. Esses aspectos contribuíram para o florescimento econômico da civilização asteca.
